06/02/12

Goebbels Goes To Pallywood

Imaxe presentada por medios prol palestinos coma dun suposto soldado israelí pisando a unha rapariga palestina



Por Júlio Béjar, escritor e socio de AGAI

A image agonizante de Muhammad al-Dura nos braços do seu pai, manipulada pela autoridade palestiniana com a anuência da cadeia de TV France 2, agitada freneticamente durante meses dia tras dia pela dirigência árabe e os seus sócios antisionistas, ou a desta rapariga pisoteada com violência no ventre, quizá pelo seu próprio pai, que também se tem verificado nas últimas horas como uma burda manipulação, exortando às crianças palestinianas a converter-se em mártires, não faz senão deixar em evidência o ponto nauseabundo a que a causa palestiniana se tem degradado até ficar reduzida a uma monstrosa exaltação do culto à morte. O nome de Al-Dura foi utilizado e invocado pela chusma enfurezida que desquartizou vivos a dois soldados reservistas em Ramala, na filmação em que Bin Laden reivindicou a massacre do 11-S, e no vídeo ante o que Daniel Pearl foi degolado por umas bestas islamistas como um indefenso cordeiro.
Dos 5000 palestinianos supostamente massacrados em Jenin no Abril de 2002, soubemos, tempo depois, que a cifra de baixas no enfrontamento armado apenas fora de 52 milicianos –por 23 vítimas no bando israeli. Mas o efecto procurado já surtira efecto. A elaboração e difusão destes vulgares libelos de propaganda názi, com a cumplizidade imprescindível dos compungidos Saramagos de turno e da prática totalidade dos mass media -onde estes desalmados prostituem às suas crianças mortas ou violentadas como se fossem simples trofeus de caza ou embutidos numa sinistra enredadeira de explossivos- têm objectivos tão conhecidos como velhos: promover a indiferença às crescentes agressões contra a comunidade judia em muitos países do mundo. E criminalizar o Estado de Israel, claro; até o ponto de equipará-la no discurso dalguns dirigentes occidentais com a enlouquecida espiral armamentista e repressiva da república iraniana. Sermos rigorosamente intransigentes na denûncia e exigência duma informação veraz e contrastada acaso não seja a menor das empressas a que estamos convocados os que nos sentimos em déveda com o povo judeu, os que nos negamos a permanecer indiferentes ante a criminal ameaça que se cerne nesta hora sobre o Estado amigo de Israel. Os valores que defendemos são infinitamente superiores. E contamos com a força da razão.